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Saúde mental e HIV: como lidar com o diagnóstico?

  • Foto do escritor: Públio Ribeiro Bianchini
    Públio Ribeiro Bianchini
  • 12 de dez. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 18 de dez. de 2024

O pensamento de "Eu sou responsável por ter me contaminado com o HIV" é uma armadilha emocional que muitas pessoas enfrentam após o diagnóstico, especialmente em um mundo onde o estigma ainda persiste. Esse sentimento de culpa frequentemente se torna uma barreira para a aceitação, reforçando a ideia de que o diagnóstico define quem a pessoa é. No entanto, é importante lembrar que ninguém escolhe viver com o HIV e que culpar-se pelo passado não muda os fatos, mas pode perpetuar sofrimento emocional e dificultar o processo de recuperação, adesão ao tratamento e autocuidado.

Ressignificar a própria história é um passo fundamental para viver além do diagnóstico. Isso significa enxergar-se como uma pessoa completa, com sonhos, capacidades e potencial, independente do HIV. Entender como o estigma social impacta os sentimentos de vergonha pode ajudar a desconstruir essa culpa e permitir uma reconexão mais compassiva consigo mesmo. O HIV é uma condição que, graças aos avanços médicos, pode ser tratada com eficácia, permitindo qualidade de vida. Superar a culpa e buscar significado além do diagnóstico são formas de retomar o controle e viver uma vida plena, focada em propósito e bem-estar.

O cuidado da saúde mental após o diagnóstico de HIV é um dos cuidados essenciais que apoiam o paciente e fortalece-o para o enfrentamento ao tratamento, nesse momento em que se têm emoções, sentimentos e pensamentos turbulentos, ambíguos e contraditórios.

Duas pessoas se tocando em torno do laço da campanha Dezembro Vermelho
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